13/05/2016

Previna-se! Já começou a campanha de vacinação contra a gripe

A vacinação é uma forte aliada no combate à gripe. Pesquisas revelam que a vacinação pode diminuir as hospitalizações por pneumonias e também reduzir a mortalidade no mundo todo.

A corrida para conseguir uma vacina contra a gripe nunca foi tão grande como neste ano, em que a gripe – especialmente a causada pelo vírus Influenza A (H1N1) – chegou mais cedo espalhando medo e insegurança, já que ninguém está livre de adquirir formas mais graves ou potencialmente fatais desta doença.

Até o dia 20 de maio, a vacina trivalente, que protege contra H1N1, H3N2 e Influenza B, estará disponível gratuitamente em todo o território nacional por meio da campanha de vacinação promovida pelo SUS, em parceria com o Ministério da Saúde, para os grupos prioritários em postos de saúde da rede pública.

A vacinação contra influenza no SUS é destinada a alguns grupos prioritários: pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres que deram à luz há menos de 45 dias, pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.

As clínicas particulares, que possuem a vacina mais abrangente, denominada tetravalente ou quadrivalente, que previne contra quatro tipos de vírus da gripe (H1N1, o H3N2, Influenza B e segunda cepa da Influenza B), nunca identificaram tamanha procura. É comum haver filas enormes na porta das clínicas onde as pessoas que não são elegíveis à vacinação pelo SUS (ou que optaram por uma proteção a um espectro mais amplo de vírus) se aglomeram e estão pagando por uma vacina.

Influenza A (H1N1)

Em 2016, a campanha de vacinação foi antecipada por conta da grande quantidade de pessoas infectadas com o vírus Influenza A (H1N1). De acordo com o Ministério da Saúde, foram registradas 411 mortes por H1N1 e 2.085 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), até dia 30 de abril, segundo boletim divulgado em 10 de maio pelo Ministério da Saúde. São Paulo concentrou a maior quantidade de óbitos por H1N1, totalizando 202 mortes. Houve um agravamento expressivo da doença, em apenas uma semana, as mortes por H1N1 aumentaram 41%.

Além das mortes por H1N1, houve 23 mortes por influenza A de subtipo não especificado, nove mortes por influenza B e uma por influenza A/H3N2.

Grupos prioritários para vacinação no SUS

• Idosos (60 anos em diante);
• Gestantes;
• Mulheres que deram à luz há menos de 45 dias;
• Crianças de seis meses a menores de cinco anos;
• Portadores de doenças crônicas;
• Pessoas com doenças que afetam a imunidade;
• Profissionais da saúde;
• Povos indígenas.