16/05/2022

Prevenção e combate: Rio está em alerta para infestação do mosquito Aedes aegypti

Um velho conhecido do carioca, e de toda a população brasileira, está de volta e já preocupa autoridades de saúde pública: trata-se do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya. O primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado no município após a pandemia de Covid-19 mostrou que, das 250 áreas pesquisadas, seis estão em nível de risco. O número pode parecer baixo, mas foi o suficiente para levar o Rio ao estágio de alerta para infestação pelo mosquito. Conscientizar a população e focar em estratégias de prevenção são peças-chave para evitar que o problema se espalhe por outras cidades. Confira abaixo os principais sintomas da Dengue, Zika e Chikungunya, além de ações que ajudam a prevenir as doenças. Dengue A maior parte das infecções é assintomática. Os sintomas, quando aparecem, costumam evoluir seguindo três padrões: Similar à gripe Com sinais de alarme, trazendo alterações à coagulação sanguínea De forma grave, que leva à morte quando não há atendimento rápido e especializado No geral, a dengue clássica é manifestada por febre alta (39º a 40º), junto à dor de cabeça, fadiga, vermelhidão no corpo, coceira, dores musculares, nas articulações e atrás dos olhos. Zika Cerca de 80% das pessoas infectadas não têm sintomas. Quando aparecem, os mais comuns são: Dor de cabeça Febre Manchas vermelhas na pele Coceira Vermelhidão nos olhos Dores leves nas articulações Os sintomas costumam desaparecer após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Chikungunya Os sintomas da Chikungunya aparecem entre dois e doze dias após a picada do Aedes aegypti. Os mais recorrentes são: Febre alta Dor de cabeça Manchas vermelhas na pele Dores intensas nas articulações Não é possível ter Chikungunya mais de uma vez. Após a infecção, a pessoa desenvolve imunidade para o resto da vida. Dicas de combate ao Aedes aegypti Prevenir o aparecimento de larvas e mosquitos é importante para quebrar a cadeia de infecção. Para isso, é preciso seguir uma estratégia local e global, que contemple os cuidados individuais em casa e ações de maior escala em escolas, empresas e espaços públicos. Veja abaixo como você pode fazer a diferença na luta contra o Aedes aegypti: Verifique se a caixa d’água está bem vedada Deixe as lixeiras bem tampadas Coloque areia nos pratos de plantas Cubra piscinas Limpe as calhas Tampe os ralos Limpe a bandeja coletora de água do ar-condicionado Tenha atenção aos focos de água parada Caso sinta algum sintoma ou suspeite que foi infectado pelas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, procure uma unidade de saúde e siga as recomendações médicas. Fontes: https://oglobo.globo.com/rio/rio-esta-em-situacao-de-alerta-para-infestacao-pelo-aedes-aegypti-transmissor-da-dengue-zika-chikungunya-aponta-levantamento-25498118 https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/zika-sintomas-transmissao-e-prevencao#:~:text=Cerca%20de%2080%25%20das%20pessoas,coceira%20e%20vermelhid%C3%A3o%20nos%20olhos. https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/dengue/ https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/chikungunya-sintomas-transmissao-e-prevencao https://www.unicef.org/brazil/prevencao-e-combate-ao-aedes-aegypti