Outubro Rosa é um movimento internacional de conscientização sobre o câncer de mama, que acontece todos os anos durante o mês de outubro. O objetivo é chamar a atenção para a importância da detecção precoce da doença, que ainda é a principal causa de morte entre as mulheres no mundo.
No Brasil, o Outubro Rosa é promovido pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) e conta com o apoio de diversas instituições, incluindo o Ministério da Saúde, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).
Durante o mês de outubro, diversas ações são realizadas em todo o país para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
Causas
O câncer de mama é um dos tipos de câncer mais comuns na população feminina. A doença pode ser causada por diversos fatores, entre eles estão:
- Alterações nos genes BRCA1 e BRCA2: estas alterações aumentam o risco de desenvolvimento de câncer de mama e de ovário;
- Histórico familiar de câncer de mama: mulheres cujas mães ou irmãs tiveram câncer de mama têm maior risco de desenvolver a doença;
- Antecedentes pessoais de câncer de mama: mulheres que já tiveram câncer de mama têm maior probabilidade de desenvolver a doença novamente;
- Alterações nos hormônios: mulheres que usam hormônios sintéticos, como a terapia de reposição hormonal, têm um risco maior de desenvolver câncer de mama. Além disso, mulheres que começaram a menstruar mais tarde e/ou entraram na menopausa mais cedo também têm um risco aumentado de desenvolvimento da doença;
- Obesidade: mulheres com índice de massa corporal (IMC) acima do normal têm um risco aumentado de câncer de mama;
- Sedentarismo: mulheres que não realizam atividades físicas regulares têm um maior risco de desenvolvimento de câncer de mama;
- Uso de bebidas alcoólicas: mulheres que consomem bebidas alcoólicas têm um risco aumentado de câncer de mama.
Sintomas
Os sintomas do câncer de mama podem variar, dependendo do tipo e do estágio da doença. Alguns sintomas podem ser facilmente confundidos com outras condições, como a mastite, que é uma inflamação da mama. No entanto, é importante ficar atento aos sinais do câncer de mama, pois eles podem indicar a necessidade de tratamento.
Os sintomas mais comuns do câncer de mama são:
- Caroço no seio ou na axila;
- Vermelhidão ou alteração na textura da pele do seio;
- Inchaço do seio;
- Secreção nos mamilos;
- Mudanças nos mamilos, como a erosão ou a retração;
- Dor no seio ou alterações na sensibilidade dos mamilos.
Alguns destes sintomas, como a vermelhidão ou o inchaço, podem estar presentes nas mulheres durante o ciclo menstrual. No entanto, se estes sintomas persistirem após o final do ciclo e estiverem acompanhados de outros sinais, é importante procurar um médico para avaliação.
Tratamento
Existem diversos tratamentos para o câncer de mama, que podem ser usados isoladamente ou em combinação, dependendo do tipo e estágio do tumor, da idade e saúde da paciente, e de outros fatores.
Os tratamentos mais comuns são a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia, e a terapia hormonal. A cirurgia é o tratamento mais eficaz para o câncer de mama em estágio inicial, quando o tumor ainda está limitado à mama.
A quimioterapia e a radioterapia são usadas para destruir as células cancerosas que ainda estão no corpo, e podem ser usadas antes ou depois da cirurgia. A terapia hormonal é usada para tratar tumores que são sensíveis aos hormônios, e pode ser usada sozinha ou em combinação com outros tratamentos.
O diagnóstico do câncer de mama geralmente é feito através de exames de imagem, como a mamografia ou a ressonância magnética. Em alguns casos, pode ser necessária a biópsia da lesão para confirmar o diagnóstico.
A melhor forma de evitar o câncer de mama é a prevenção
É de fundamental importância a mamografia ser realizada anualmente, em mulheres de 40 anos ou mais.
O auto-exame, embora não seja uma prevenção, não invalida de forma alguma uma avaliação médica, é uma prática de autoconhecimento do próprio corpo, que pode auxiliar a observar pequenas modificações. Ele não substitui a visita ao mastologista e nem a mamografia periódica, mas ajuda muito no diagnóstico do câncer de mama.
Como fazer o auto-exame corretamente:
- Em pé, levante seu braço esquerdo e apoie-o sobre a cabeça;
- Com a mão direita aberta, examine a mama esquerda;
- Divida o seio em faixas e analise devagar cada uma dessas faixas;
- Sinta a mama e faça movimentos circulares, de cima para baixo;
- Repita os movimentos na outra mama.
Fontes: