Um velho conhecido do carioca, e de toda a população brasileira, está de volta e já preocupa autoridades de saúde pública: trata-se do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya.
O primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado no município após a pandemia de Covid-19 mostrou que, das 250 áreas pesquisadas, seis estão em nível de risco. O número pode parecer baixo, mas foi o suficiente para levar o Rio ao estágio de alerta para infestação pelo mosquito.
Conscientizar a população e focar em estratégias de prevenção são peças-chave para evitar que o problema se espalhe por outras cidades. Confira abaixo os principais sintomas da Dengue, Zika e Chikungunya, além de ações que ajudam a prevenir as doenças.
Dengue
A maior parte das infecções é assintomática. Os sintomas, quando aparecem, costumam evoluir seguindo três padrões:
- Similar à gripe
- Com sinais de alarme, trazendo alterações à coagulação sanguínea
- De forma grave, que leva à morte quando não há atendimento rápido e especializado
No geral, a dengue clássica é manifestada por febre alta (39º a 40º), junto à dor de cabeça, fadiga, vermelhidão no corpo, coceira, dores musculares, nas articulações e atrás dos olhos.
Zika
Cerca de 80% das pessoas infectadas não têm sintomas. Quando aparecem, os mais comuns são:
- Dor de cabeça
- Febre
- Manchas vermelhas na pele
- Coceira
- Vermelhidão nos olhos
- Dores leves nas articulações
Os sintomas costumam desaparecer após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês.
Chikungunya
Os sintomas da Chikungunya aparecem entre dois e doze dias após a picada do Aedes aegypti. Os mais recorrentes são:
- Febre alta
- Dor de cabeça
- Manchas vermelhas na pele
- Dores intensas nas articulações
Não é possível ter Chikungunya mais de uma vez. Após a infecção, a pessoa desenvolve imunidade para o resto da vida.
Dicas de combate ao Aedes aegypti
Prevenir o aparecimento de larvas e mosquitos é importante para quebrar a cadeia de infecção. Para isso, é preciso seguir uma estratégia local e global, que contemple os cuidados individuais em casa e ações de maior escala em escolas, empresas e espaços públicos. Veja abaixo como você pode fazer a diferença na luta contra o Aedes aegypti:
- Verifique se a caixa d’água está bem vedada
- Deixe as lixeiras bem tampadas
- Coloque areia nos pratos de plantas
- Cubra piscinas
- Limpe as calhas
- Tampe os ralos
- Limpe a bandeja coletora de água do ar-condicionado
- Tenha atenção aos focos de água parada
Caso sinta algum sintoma ou suspeite que foi infectado pelas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, procure uma unidade de saúde e siga as recomendações médicas.
Fontes: